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É uma casta nobre e muito apreciada em Portugal, a casta mais elogiada, estando hoje disseminada pelo Alentejo, Lisboa, Bairrada, Setúbal, Tejo, Algarve e Açores. A pele grossa, rica em matéria corante, ajuda a obter cores intensas e profundas. A abundância dos aromas primários é uma das imagens de marca da casta, apresentando-se simultaneamente floral e frutada, sempre intensa e explosiva. Pouco produtiva, é capaz de produzir vinhos equilibrados, com boas graduações alcoólicas e excelente capacidade de envelhecimento.
Pelas suas qualidades para a vinificação, começa a ocupar cada vez mais espaço nas produções europeias, australianas e californianas. Em Portugal, é plantada desde o Douro até ao Alentejo, mas é na Região Demarcada do Dão que se revela em toda a sua plenitude. No passado, chegou a dominar a região do Dão, tendo sido igualmente relevante no Douro antes da invasão da filoxera, sabendo-se hoje que ambas as regiões reclamam sua paternidade. Frequentemente revela notas de amora preta, mirtilo, esteva, caruma de pinheiro e alecrim.
Durante a maturação e dada o elevado teor em polifenóis e especialmente taninos, a casta tinta Touriga Nacional requer estágio em madeira.
Esta uva tem muito boa aptidão para vinho monovarietal, no entanto, também é recomendada para lote.
O aroma é macio, redondo e quente, lembrando frutos silvestres vermelhos-escuros, quase pretos, muito maduros, com algumas passagens florais de predominância para violeta, mostrando nos bons anos um excelente perfume doce
Apresenta boa capacidade de envelhecimento, em particular para envelhecimento em madeira. A qualidade do vinho é muito elevada sendo considerada uma ?casta piloto?
Como os rótulos da categoria são tânicos e encorpados, o ideal é harmonizá-los com pratos mais gordurosos e de sabor intenso. Churrascos ou carnes vermelhas grelhadas, além de massas com molhos de queijos são boas opções.?
Se você deseja uma? harmonização com queijos, ?aposte no Roquefort ou Gorgonzola.