Os Verões quentes do Alentejo auxiliam o amadurecimento das uvas e, se as uvas doces estão doces, criam vinhos com muito corpo e muita fruta. Os tintos alentejanos são feitos de uma grande variedade de castas, incluindo Trincadeira e Aragonez, Alicante Bouschet e Syrah, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon. Estes vinhos podem ser baratos, ricos e ou muito caros, ainda mais ricos, densos e envelhecidos em madeira, mas mesmo assim com uma certa opulência e charme. Existem mais vinhos tintos nascidos noutras regiões do país que também caem nesta categoria de vinhos ricos, gulosos de fruta, por exemplo os vinhos do Tejo ou das áreas mais altas do Douro.
Quando e como beber:
Os taninos suaves facilitam a harmonização destes vinhos com comida. Mas, os sabores da comida precisam de ser pronunciados, se estes não quiserem ser ultrapassados pelos do vinho. Caça, carnes vermelhas pouco ou muito temperadas e charcutaria podem funcionar bem com este estilo de vinho. Os vinhos com Touriga Nacional madura (desde que não sejam demasiado amadeirados) são bons para carne de vaca e os vinhos com Aragonez ligam-se bem a carne de carneiro, especialmente quando cozinhado com tomilho.
Tintos elegantes:
Características:
A altitude elevada, os solos graníticos, o clima frio e as maturações longas são as principais características da região do Dão, responsável por gerar uma grande quantidade de vinhos tintos elegantes. A Touriga Nacional é misturada com Tinta Roriz, Alfrocheiro, Jaen e outras castas, para produzir vinhos intensos no sabor, perfumados, ácidos e equilibrados.
Quando e como beber:
Estes são vinhos muito versáteis. Podem ser consumidos durante todo o ano e harmonizam na perfeição com uma grande variedade de comida, desde aves, carnes vermelhas e queijos.